Urbanismo encerra primeira etapa da Licença 4.0 da Firjan

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Urbanismo, encerrou na quarta-feira (24/01) a primeira etapa do Programa Licença 4.0 da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que busca analisar os processos de licenciamento de obras, visando reduzir o tempo de tramitação e agilizar a aprovação na cidade.

Durante as reuniões, diversas áreas de melhoria foram identificadas, incluindo a criação de uma página no site para facilitar a abertura de processos, o uso de ferramentas tecnológicas para fiscalização e vistorias, treinamento com despachantes e palestras em universidades para disseminar os novos métodos de aprovação que serão implementados, entre outras diretrizes.

Celso Cabral, secretário de Urbanismo, destaca que a ação integra os esforços para readequar e fortalecer os processos de aprovação na cidade. “As soluções criadas nessas reuniões irão elevar o padrão de desempenho de nosso trabalho, reduzindo os prazos e ampliando a clareza de todas as etapas”, afirmou Cabral.

A próxima etapa envolve a celebração do acordo entre a Prefeitura, Firjan e empresas do setor de construção. “Todo o trabalho realizado ficará com o Urbanismo para a devida implementação das melhorias identificadas pelos servidores no fluxo de aprovação de projeto. Faremos o monitoramento por meio de dados, observando a tendência à medida que as melhorias forem implementadas, verificando os resultados na redução dos prazos de emissão das licenças”, explicou Alberto Besser, consultor setorial da Firjan.

Licença 4.0

Ao todo, 11 reuniões foram realizadas para definir os fluxos dos processos na Secretaria de Urbanismo desde agosto de 2023, quando o programa foi iniciado. Com base nos dados coletados, foi gerado um gráfico de controle com a média de prazos para licenciamento. A dinâmica ao longo dos meses permitiu a identificação do “mapa de fluxo de valor”, usando papéis coloridos para representar cada etapa do processo e destacar projetos de melhorias.

Outra abordagem foi a dinâmica do método SIPOC, uma ferramenta de mapeamento de processos que identifica fornecedores, entradas, processos, saídas e clientes. Isso detalhou cada etapa, criando um procedimento unificado para ambos os polos de atendimento, do Centro e Itaipuaçu.