Quase dez horas para registrar um boletim de ocorrência em São Gonçalo-RJ

Policiais militares, acusado e vitíma ficaram mais de oito horas para ser atendida na (73ª DP) de Neve.

Foto: Divulgação da frente da 73 Dp de Neves em São Gonçalo

A Corregedoria da Polícia Civil abriu inquérito para apurar um possível descaso ocorrido na madrugada desta terça-feira (29), na (73ª DP) Delegacia Policial, de Neves, em São Gonçalo, onde uma vítima teve que esperar por quase dez horas para registrar um boletim de ocorrência, após ter sua casa invadida.

De acordo com informações, a vítima moradora do bairro Porto da Pedra, conseguiu dominar o criminoso após ele invadir seu imóvel localizado na Rua Abílio José de Matos. en São Gonçalo.

Segundo divulgado por uma emissora de rádio carioca, a família suspeitou que produtos estavam desaparecendo misteriosamente da residência e decidiu instalar câmeras de segurança para saber o que estava acontecendo. As vítimas relataram que se surpreenderam quando, através das imagens, viram que um criminoso estava furtando os produtos

O acusado foi amarrado e a Polícia Militar foi acionada logo em seguida, o caso aconteceu por volta de 3h.

Ainda segundo informações, a equipe do 7º Batalhão da Polícia Militar (BPM) levou a vítima e o acusado para a 73ª DP, mas a delegada que estava de plantão teria se negado a fazer o registro da ocorrência, pelo fato de estar perto do fim de seu expediente, que terminaria às 8 horas.

Sem entender a lógica, a equipe policial, a vítima e o acusado esperaram na recepção da distrital, mas às 8 horas o próximo delegado não havia chegado.

Segundo a Polícia Civil, o delegado que trabalha na unidade às 8 horas está afastado por motivo de saúde.

O registro só foi feito na parte da tarde pelo delegado Diego Salarini, que estava realizando o seu primeiro plantão na unidade.

Segundo a polícia, apesar da demora, o acusado, que já tinha anotações criminais, ficou preso e será transferido para o sistema prisional.

Procurada, a Secretaria de Polícia Civil informou que o caso foi encaminhado para a Corregedoria Geral de Polícia Civil (CGPOL), onde será apurada a demora no atendimento da ocorrência