Evento reuniu pensadoras, ativistas e especialistas que abordaram questões sobre a opressão sofrida pelas mulheres, especialmente as negras
Foto: Elsson Campos
A 9ª Festa Literária Internacional de Maricá (Flim) promoveu na tarde desta terça-feira (05/11) o painel “Feminismos, Racismo e Branquitude. Opressão e Privilégios” na tenda Papo Flim. O evento reuniu pensadoras, ativistas e especialistas que abordaram como as questões de feminismo, racismo e privilégio se entrelaçam, promovendo um debate enriquecedor sobre a opressão sofrida pelas mulheres, especialmente as negras, e os privilégios ligados à branquitude. A reflexão sobre a interseccionalidade e os desafios enfrentados por diferentes grupos de mulheres foi um ponto central da conversa.
“Com muita honra e emoção que nós estamos pela segunda vez na Flim. Hoje falamos de um tema muito importante para debater, são temas fortes e atuais, para falar sobre feminismos e é no plural mesmo. Nós mulheres somos múltiplas, e a luta das mulheres negras em busca de direitos é mais árdua. Então, foi um bate-papo super leve e cheio de informações”, comentou a secretária de Políticas e Defesa dos Direitos das Mulheres, Luciana Piredda.
A escritora e professora Vilma Piedade, e a gerente de Relações Étnico-Raciais da Secretaria de Educação, Vanessa Andrade – que também é professora e historiadora, destacaram os tipos de feminismo, a leitura social, e muitos outros temas. Os temas de feminismo, racismo e branquitude são profundamente interligados e suscitam discussões essenciais sobre poder, opressão e privilégios na sociedade contemporânea.
Foi um momento essencial para entender como as dinâmicas históricas de discriminação e privilégio moldam as lutas feministas e a busca por justiça social. O evento proporcionou uma troca rica de experiências e conhecimentos sobre a necessidade de um feminismo antirracista e inclusivo.