A jogadora tinha 43 anos – (crédito: Patricy Albuquerque/@patricyphotography)
Morreu na noite desta quinta-feira (21), aos 43 anos, a ex-jogadora da Seleção Olímpica de Vôlei Walewska Oliveira. A causa da morte da central não foi divulgada.
Walewska estava em São Paulo, divulgando sua biografia “Outras Redes”, lançada em fevereiro.
A atleta começou no vôlei aos 12 anos, quando participou de um teste na base do Minas. Entre 1995 e 1998, jogou na equipe principal. Passou também por Rio de Janeiro e São Caetano. Em 2004, foi contratada pelo Perugia, da Itália, onde ficou até 2007. No exterior, passou também por Murcia, da Espanha; e Zarechie Odintsovo, da Rússia.
Voltou para o Brasil em 2011, passando pelo Vôlei Futuro, de Araçatuba, Campinas e Osasco. Seu último trabalho foi no Praia Clube, onde se aposentou em 2022. Anteriormente, também havia passado pelo clube entre 2015 e 2018. Em 2017, a central de 1,90m foi fundamental na conquista do primeiro título da Superliga da equipe do Triângulo Mineiro.
Pela Seleção Brasileira, foi bronze nas Olimpíadas de Sydney em 2000 e ouro em Pequim 2008. Conquistou também medalha de prata do Mundial de 2006, no Japão.
Repercussão
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) se solidarizou com a família e os amigos de Walewska, em publicação nas redes sociais.
O Comitê Olímpico Brasileiro também lamentou o falecimento da atleta e lembrou os títulos conquistados por ela.
O Praia Clube, último clube onde jogou, disse que Walewska mudou o patamar da equipe “e juntos, trilhamos o caminho das glórias”.
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O Atlético Mineiro, clube de coração de Walewska, se solidarizou com família e amigos da atleta e lembrou que a presenteou com uma camisa do clube em 2008, após a conquista do ouro olímpico.
A ex-jogadora de vôlei, jornalista e radio-atriz da Super Rádio Tupi, Lica Oliveira, que era amiga de Walewska, também manifestou pesar pelo falecimento da colega.
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A também ex-jogadora de vôlei e ex-Ministra do Esporte, Ana Moser, também se manifestou, nas redes sociais.
O técnico da Seleção Brasileira de Vôlei, José Roberto Guimarães, também se manifestou, em entrevista ao canal SporTV, após a partida da seleção pelo Pré-Olímpico de Tóquio.
“Ela era excepcional. Todo técnico, toda comissão gostaria de ter uma atleta como ela. Madura, tranquila, mas com uma vontade de fazer e realizar as coisas incrível. A gente fica sem chão. A gente perde a noção de muita coisa. Eu perdi uma filha. Eu perdi uma filha. É muito duro. É um momento para nós muito difícil.”