Jornal Litoral RJ

Prefeitura interdita espaço de lazer para crianças e boliche em shopping na Barra da Tijuca

Atividades ainda não estão autorizadas na fase vigente do Plano de Retomada do município. Fiscais da Vigilância Sanitária multaram os estabelecimentos no total de R$ 41.819,34

Foto: Divulgação Divulgação/Vigilância Sanitária

A Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Subsecretaria de Vigilância Sanitária, interditou, neste sábado (29/08), um espaço de lazer para crianças e um boliche que funcionavam em um shopping na Barra da Tijuca.

Ambas as atividades não estão previstas na Fase 5 do Plano de Retomada do município, vigente desde 1º de agosto. 

Após receberem a denúncia, os fiscais da pasta vinculada à Secretaria Municipal de Saúde estiveram no local e constataram o descumprimento do Decreto nº 47.488 e desconformidade em relação aos protocolos sanitários.

A administração do centro comercial Aerotown foi multada em R$ 14.839,12. Cada estabelecimento foi autuado em R$ 13.490,11, totalizando R$ 41.819,34 em multas. 

— Além de estarem funcionando de forma irregular, os estabelecimentos não seguiam os protocolos higiênico-sanitários, como o uso de máscaras e o distanciamento social.

Como as atividades desse tipo ainda não estão permitidas, essas infrações são consideradas gravíssimas contra a saúde pública — reforçou Flávio Graça, superintendente de Educação e Projetos da Vigilância Sanitária. 

A previsão para a retomada de atividades de lazer em locais fechados, como os citados, está prevista na Fase 6 da flexibilização.

No entanto, conforme amplamente divulgado, a Fase 5 foi prorrogada até o dia 31 de agosto. Todas as medidas são apenas previsões podem ser alteradas de acordo com o monitoramento das curvas de contágio da Covid-19, feito pelo Comitê Científico.

Números gerais

A Vigilância Sanitária fez 8.456 inspeções e aplicou 4.036 infrações desde o início do decreto da pandemia, em 19 de março. Do total de multas, 218 foi por aglomeração.

Para voltar a funcionar, o estabelecimento precisa cumprir as exigências que constam no termo de intimação recebido no ato da interdição. Depois disso, entrar em contato com a Central 1746 solicitando a desinterdição.

A central, por sua vez, aciona a Vigilância Sanitária, que envia equipe novamente ao local para checar se todas as exigências estão sendo cumpridas. Caso esteja tudo certo, a loja é desinterditada. Se ainda estiver com irregularidades, a interdição se mantém.

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